Clusters: o que são, como funcionam e onde são aplicados
Desde a invenção dos computadores, o ser humano
persegue continuamente meios de otimizar e automatizar ao máximo suas atividades.
Com o tempo, diversas outras invenções como a internet e os Clusters
contribuíram pra esse processo, sendo essa última considerada mais uma
“descoberta” do que “invenção” para o campo da computação.
Cluster, do inglês “aglomerado”, é o termo utilizado
para definir um sistema formado por vários computadores que trabalham
simultaneamente em alguma tarefa. Essa prática surgiu no ano de 1960, através
da empresa IBM, a primeira a tentar aplicar de fato a ideia de unir diversos
computadores em prol de uma única tarefa. Dentro dos clusters, cada computador
que o compõe é chamado de “node” (ou nó, em português), e seu número pode variar
de acordo com o sistema e a tarefa que se deseja executar.
Conjunto de Clusters na
central da empresa Oracle
TIPOS
DE CLUSTERS:
Failover
ou High Availability (HA): esse tipo de sistema é projetado para continuar
funcionando continuamente, mesmo em caso de falha em algum dos nós. A estratégia
usada para manter essa constância no funcionamento é a configuração do cluster
de forma que qualquer nó defeituoso seja imediatamente substituído por outro
com as mesmas características, isso garante a constante manutenção da rede sem comprometer
seu funcionamento.
Load
Balancing: nesse tipo de cluster, todo o sistema funciona em uníssono, ou seja,
todos os nós atuam simultaneamente em todas as tarefas delegadas ao sistema. O
cluster load balancing pode ser utilizado na realização das mais diferentes tarefas,
mas é mais comumente aplicado em tarefas mais complicadas, onde os dados a serem
processados são mais densos, aspecto facilmente controlado pela alta potencia
de processamento do Load Balancing.
Processamento
Paralelo: esse modelo é utilizado em grandes tarefas, assim como o Load Balancing,
porém o seu funcionamento difere dele em alguns aspectos. Enquanto os Clusters
Load Balancing são utilizados para processar atividades complexas normalmente,
os de processamento paralelo são utilizados para dividir essas mesmas tarefas
em outras tarefas menores, e assim executá-las com mais praticidade e rapidez,
sem perder a eficiência. Um exemplo desse tipo de cluster é utilizado pela NASA,
os supercomputadores são amplamente aplicados para processar um grande volume
de dados em pouco tempo, a fim de obter resultados rápidos.
Modelos
Combinados: apesar de haver diversos tipos de clusters, não é necessário ficar
preso a apenas um deles, pois é possível combinar todos eles, a depender da
tarefa em questão e outras variáveis, como prazo de execução do processamento e
a velocidade requerida pelo consumidor.
A utilização dos clusters na
computação tem suas vantagens e desvantagens. Ao aplicar essa arquitetura de computadores,
é possível alcançar uma expressiva melhora no que se refere ao processamento de
dados, além de apresentarem uma estrutura menos complexa se comparados a
supercomputadores e terem sua eficiência variável simplesmente com a adição ou
remoção de nós. Em detrimento de tantas vantagens, uma das poucas desvantagens
dos clusters (se não a única) é o seu alto custo de aquisição, desvantagem que
muitas vezes não entra nos planos, uma vez que esse tipo de arquitetura seja
mais utilizado por grandes empresas.
REFERÊNCIAS:
-
Cluster: o que é e como essa estrutura pode ser benéfica para você: https://blog.deskmanager.com.br/cluster/
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