Virtualização de mãos dadas com o TI verde

Somente no ano de 2016, o mundo gerou aproximadamente 45 milhões de toneladas de lixo eletrônico, 8% a mais do que em 2014. Tal aumento da quantidade de lixo em tão pouco tempo é extremamente preocupante e se continuarmos nesse ritmo, a produção dessa "sucata" eletrônica poderá chegar a 52,2 milhões de toneladas no ano de 2021.
Lixo eletrônico (também conhecido como e-lixo)

Esses resíduos eletrônicos descartados indevidamente, além de apresentarem riscos ao meio ambiente, também apresentam a saúde humana. Problemas respiratórios e danos ao sistema nervoso são apenas uns dos diversos danos causados pelos elementos químicos presentes nesses resíduos. Além disso, a reciclagem segura desses eletrônicos ainda é um processo complexo e caro, o que desmotiva os países a investirem nesta.

Mas e como diminuir o descarte de eletrônicos? A resposta é simples: virtualização. Por exemplo: a virtualização aliada a um bom planejamento de crescimento promovem a aquisição de computadores que vão atender a necessidade de uma empresa por 3, 4, 5 anos sem a necessidade de comprar novos equipamentos. Esse processo não só ajuda o planeta com a diminuição de lixo eletrônico, como também na diminuição da energia utilizada, pois, podemos evitar que, por exemplo, utilizando 10 servidores físicos seriam utilizadas 20 fontes para cada um, entretanto, com a virtualização de servidores, é possível diminuir o numero de servidores de 10 para 2, utilizando assim, apenas 4 fontes.


É por isso que a maior das vantagens do fenômeno de virtualização não é a econômica e sim a ecológica. Portanto, com a utilização desse recurso tecnológico, é possível aliar a evolução computacional e a sustentabilidade.

Fontes:
- Lixo eletrônico representa 'crescente risco' ao meio ambiente e a saúde humana : https://nacoesunidas.org/lixo-eletronico-representa-crescente-risco-ao-meio-ambiente-e-a-saude-humana-diz-relatorio-da-onu/

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